Maragojipe e Itagibá lideram avanço social e econômico
João Pedro Pitombo
Maragojipe, Itagibá, São Félix, Cardeal da Silva e Jaborandi. Estas são
as cinco cidades baianas que proporcionalmente mais avançaram nos
indicadores de emprego, renda, saúde e educação no período entre 2000 e
2010. Os dados fazem parte do Índice Firjan de Desenvolvimento
Municipal, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro,
que analisa indicadores econômicos e sociais e todos os 5.568 municípios
do País. As informações mais recentes são relativas ao ano de 2010.
Com avanço registrado nos últimos anos, Maragojipe e Itagibá passaram a
figurar no seleto grupo dos 20 municípios baianos mais bem
posicionados, respectivamente na 4ª e na 13ª colocação. A geração de
emprego e renda foram as molas propulsoras para o desenvolvimento destes
dois municípios. Enquanto Maragojipe avança com a retomada da indústria
naval, Itagibá é impulsionada pela pecuária, fruticultura e mineração.
Em Maragojipe, a construção de duas plataformas da Petrobras no
estaleiro de São Roque no Paraguaçu foi responsável pelo impulso
econômico e no emprego. No caso de Itagibá, o diferencial foi a busca de
alternativas para compensar o declínio da cultura do cacau.
"Diversificamos a economia da cidade com a consolidação de uma bacia
leiteira e de gado de corte, além de apostar em outras culturas como a
graviola", diz o prefeito de Itagibá, Gilson Fonseca (PR). Em 2010, foi
a vez da mineração avançar com a produção de níquel pela empresa
Mirabela Mineração, que criou cerca de 700 empregos diretos na região.
Andando para trás - Dos 417 municípios baianos, apenas
12 pioraram seus indicadores em relação ao ano 2000. São eles: Pilão
Arcado, Ponto Novo, Brejolândia, Jussara, Sento Sé, Antônio Gonçalves,
Caraíbas Sobradinho, Itapebi, Crisópolis, Presidente Dutra e Morpará.
Destes 12 municípios, quatro fazem parte da mesorregião o Vale
São-Franciscano. Para o prefeito de Sento Sé, Ednaldo dos Santos (PSDB),
diz que o caso da região é resultado da infraestrutura precária.
Segundo ele, esse teria sido o motivo para o fechamento de empresas do
ramo da fruticultura, que geravam na cidade cerca de três mil empregos
formais.
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