quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DEBAIXO DA PONTE DO RIO GAVIÃO - MOVIMENTO PELA DESPOLUIÇÃO E REVITALIZAÇÃO DO RIO GAVIÃO QUE É AFLUENTE DO RIO DE CONTAS!

Em 2009, EU e Paulo Oliveira, gravamos o seguinte vídeo:

De lá para cá nada em benefício do Rio Gavião aconteceu, passou a Gestão de Bibi e de Norma e a sujeira só aumentou.


Muito além das manifestações apaixonadas das falas de quem conheceu este RIO GAVIÃO no passado, está a necessidade veemente de se tomar providências.

Noticiaram que o Sr. Rui Rocha, Secretário Municipal de Anagé, está limpando as margens do lado de Anagé e até cortando algumas árvores. Aí fico sem entender - cortar árvores? Não deveriam estar plantando mais para revitalizar as matas ciliares? Será que o IBAMA está sabendo?! 

Professores: Wagner, Renata e Fonzin - Wagner que está fazendo uma monografia acadêmica sobre esta situação calamitosa do Rio, Renata que fez divulgar o trabalho de Paulo Oliveira e Fonzinho que contextualiza o Rio Gavião em seus trabalhos literários e musicais. Apaixonados e amantes do Rio Gavião!

Regi de Anagé também esteve presente pois suas canções foram em parte inspiradas no Rio Gavião.Paulo Oliveira conseguiu colher 104 assinaturas na lista de presença.

 Paulo Oliveira registrando sua presença!
Professor Fonzin de Anagé - Escritor de Literatura de Cordel!
Didi Patez - Cantor e Compositor!
Onde corria o rio está esse campo de Futebol aí com esse cavalo pastando!
O Rio Gavião está encurralado nesse ribeirão com aproximadamente um metro de largura variando a 1,5 metros!
Próximo a Ponte, Rio Acima, tem essas pedras aí que represam as águas em um remanso...
...mas a água vai estreitando àquele trecho onde, após a ponte o Rio Gavião corre com uma largura de 1 m a 1,5 m. Esta água está fétida, pois recebe todo o esgoto de Anagé sem qualquer tratamento - esgoto bruto mesmo! Parte dessa água vem da vazão da barragem do Rio Gavião, mas parte flui do esgoto direto e de córregos de esgoto de Anagé.

No vídeo acima verão que bem próximo algumas mulheres usam a água do Rio Gavião para se banhar, lavar roupas e vasilhas domésticas, enquanto estávamos falando.

Rio Abaixo estas águas servirão e servem ao município de Caetanos por exemplo.
Esta estação elevatória bombeia esta água que desce Rio Abaixo fétida para o Município de Caetanos.

E, a água fétida descerá o Rio Gavião, atendendo às comunidades ribeirinhas e desagua no Rio de Contas. E, aí vai e vai, atendendo às comunidades ribeirinhas do Rio de Contas até...


...até chegar ao MAR. Não chove para diluir, estes rios fazem de uma bacia no semiárido do sudoeste baiano, pelo contrário, represam as águas e vão soltando gradativamente via direta e via uso doméstico ou industrial. Antes de chegar ao mar em Itacaré, porém, o Rio de Contas atravessa a Zona da Mata, onde recebe rios e riachos com volume de água mais constantes e que colabora na qualidade e volume de água que chega a Itacaré contribuindo assim para o potencial turístico de Itacaré.

IMPOSSÍVEL REVITALIZAR - A EXPERIÊNCIA MUNDIAL PROVA QUE NÃO, PROVA QUE É POSSÍVEL SIM A REVITALIZAÇÃO!



Conheça os melhores projetos de revitalização de rios pelo planeta

Por Diogo Silva

O aumento da população urbana, a atividade das indústrias e o crescimento acelerado das grandes cidades contribuíram para a degradação dos rios. Porém, iniciativas ao redor do mundo mostram que é possível recuperá-los e fazer com que a vida retorne a habitar as suas águas. Confira abaixo uma lista com os cinco projetos de maior sucesso na revitalização dos rios.


Anacostia – O rio, que corta a capital norte-americana Washington, já foi considerado um dos mais poluídos dos Estados Unidos. Ele é o quinto projeto de sucesso na recuperação de rios.

Os esforços para a recuperação do Anacostia começaram em 1989, com a identificação dos pontos de contaminação, a construção de estações de tratamento e ação de voluntários para a retirada do lixo do rio.

Como resultado, mais de 10 espécies de peixes reapareceram em um dos afluentes. A Anacostia Watershed Society, organização responsável pelos esforços de recuperação do rio, espera que ainda, em 2011, possa ser possível nadar e pescar em suas águas.


Cheonggyecheon - O quarto projeto de sucesso fica na Coréia do Sul. Em 2003, a prefeitura de Seul, capital do país asiático, iniciou o processo de revitalização do rio, que foi canalizado na década de 60.

Após quatro anos de trabalho, as águas foram recuperadas e, atualmente, existem mais de 25 espécies de peixes no Cheonggyecheon.

A população também foi beneficiada com a construção de um parque com 8 km de comprimento e 80 metros de largura, abrangendo toda a extensão do rio.


Reno - O terceiro melhor projeto de recuperação de rios, envolveu vários países. Em 1989, a França, Alemanha, Áustria, Liechtenstein, Holanda e Suíca, países banhados pelo Reno, iniciaram um esforço conjunto para a despoluição do rio, contaminado desde o início do século XX por lixo industrial.

Após 20 anos e mais de 15 bilhões de dólares investidos na construção de estações de tratamento de água ao longo do rio, o Reno está revitalizado. Hoje é possível nadar e pescar em suas águas.


Sena – O segundo melhor projeto de revitalização de rios está na Cidade Luz. O rio que corta Paris, capital da França, estava degradado pela poluição industrial e por esgoto doméstico em 1996, quando iniciaram as atividades para a sua recuperação.

As mais de 2 mil e quinhentas estações de tratamento de esgoto construídas ao longo do rio fazem com que o Sena, hoje, possa contar com diversas espécies de peixes e abrigar atividades turísticas e de lazer.


Tâmisa – Considerado o melhor caso de recuperação de rios, o rio que corta Londres, capital da Inglaterra, era conhecido no século dezenove como o “Grande Fedor”.

A poluição, provocada pelas indústrias localizadas às margens do rio e pelo despejo do esgoto doméstico, passou a ser combatida durante o século vinte com a construção de sistemas de tratamento de água ao longo de seu leito.

Após o investimento de bilhões de dólares, o Rio Tâmisa, hoje, está recuperado. Nele, é possível navegar e até pescar uma das 121 espécies de peixes presentes em suas águas.

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