DOAÇÃO DE SANGUE X BANCO DE SANGUE!?! ENTENDO QUE O BANCO DE SANGUE DEVE FUNCIONAR COMO BANCO NA REALIDADE ONDE O DOADOR TENHA A OPÇÃO CUMULATIVA DE SUAS DOAÇÕES.

O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde vivem solicitando doação de sangue. E, somente quem passa pela dificuldade de ter de repor sangue na necessidade de um ente familiar é que sabe da enorme dificuldade de se encontrar doadores para repor o sangue usado ou à ser usado em uma intervenção cirúrgica. É um corre corre dramático, liga-se para lá, liga-se para ali, pede aqui, pede ali.

Quando meu Pai esteve internado e que veio a óbito no início de 2002, passamos por isso e foi a primeira vez que fiz doação de sangue para repor o sangue, mesmo meu Pai já falecido. Meus irmãos assumiram, então fui lá doar e me senti muito bem pelo que fiz.

Não fiz isso outras vezes porque não sabia como fazê-lo em Vitória da Conquista. No entanto, há um mês mais ou menos eu fiquei sabendo que um conhecido iria operar e me prontifiquei a fazer a doação na data marcada, 17 de outubro. E, na véspera do dia 17 eu tomei as providências para poder doar sangue, evitei bebida alcoólica. Não foi necessário ficar de jejum, me alimentei normalmente pela manhã, evitei apenas frituras e gorduras e fiz a doação.

No Banco de Sangue deparei com a filha e a ex-esposa do conhecido que estavam com celular correndo atrás de parentes e amigos para ajudá-los e até conseguiram estranhos que chegaram no momento.

 O interessante é que além de doar, ganhei uma carteirinha personalizada com o resultado do meu exame de sangue que fiz sem desembolsar um centavo.

O Banco de Sangue do Hospital São Vicente fica na Rua Santos Dumont, quase esquina com a Avenida Crescêncio Silveira, Próximo ao Hospital São Vicente, no Bairro São Vicente, em Vitória da Conquista - BA.

Não sei se já funciona assim o Banco de Sangue, mas deveria funcionar como um 

Banco na realidade, onde o Doador tivesse a opção cumulativa de suas doações, para necessidades futuras. 

E, entendo que se assim for poderá aumentar o número de doadores de forma bem mais expressiva, pois o doador terá uma vantagem a mais. É uma forma bem mais palpável em termos de fazer mais sentido do que a visão filantrópica de estar ajudando a alguém a esmo. Tornar-se-á a filantropia em direito que profissionalmente poderá trazer melhores resultados, 

isto porque o número de filantrópicos é menor diante de interessados em saúde.


Não estou condenando o sistema atual e nem quem doa, até porque sou doador e pretendo fazer isso com maior regularidade. Acontece que é muito dramático ver uma família correndo desesperadamente atrás de doadores, sendo que através dessa minha proposta tudo poderá ser precavido com antecedência até pela própria pessoa.