quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

SÃO 34 ANOS DE CAÔ DA DIREITA CARLISTA COM A PONTE SOBRE A BARRAGEM DO RIO GAVIÃO QUE LIGARIA CARAÍBAS À BELO CAMPO PELA VERDADEIRA ESTRADA BA-625! ACM PROMETEU 3 PONTES! E, NO DITO POPULAR, DIZ QUE QUANDO DEUS QUER ATÉ O ..... AJUDA! QUEM PEDIU?... CURIOSIDADE INTERESSANTE: "ACM, LITERALMENTE MIJOU NAS CALÇAS - NEM TÃO VALENTE FOI!"

 BARRAGEM DO RIO GAVIÃO

Na época, o Dr. Horácio (Doutor por ter Curso Superior de Engenheiro, Chefe do DENOCS), negociação foi prometido várias obras públicas, construção da Uma Ponte sobre o Ribeirão da Toca religando Anagé a Belo Campo, Outra Ponte na Verdadeira BA-625 sobre o Riacho do Pires entre a Comunidade da Boa Vista e Extrema II, e ...

 ...a Ponte sobre o Rio Gavião, também nessa mesma BA-625, na Sede de Caraíbas, onde atualmente funciona a Balsa para travessia, Foto Acima, Balsa Ligando Caraíbas a Belo Campo!

Foi prometida ainda a construção de uma Maternidade em Anagé, e 3 Escolas, uma em Anagé, outra em Tremedal/Caraíbas, outra em Belo Campo, isso porque em 1988 Caraíbas ainda não era Emancipada.

Toda essa promessa proposta pelo Sr. Horácio, tinha respaldo Carlista, pois ACM, aquele que mija de medo nas calças, era o então Ministro de Estado no Governo Sarney, conforme vcs verão.

A Barragem de Anagé (denominada oficialmente como Barragem Deputado Elquison Soares é uma represa ao longo do curso do Rio Gavião, na Região Sudoeste do Estado Brasileiro da Bahia, cujo Bioma é denominado CAATINGA).

Foi planejada e construída entre os anos de 1986 e 1988 pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), tendo por objetivos principais "perenizar um trecho do Rio Gavião, com o barramento do rio, armazenar água para ao abastecimento das populações de Anagé e Caraíbas, além de possibilitar o desenvolvimento e instalação da fruticultura, a partir da agricultura irrigada e, também, criar as condições para a implantação da piscicultura como mecanismos de melhorar a renda da população". Seu lago, além desses dois municípios, também atinge o território de Belo Campo.

Então, a Barragem foi construída para...

...piscicultura e pesca (a Barragem já demonstrou seu potencial), e para...

...e para a fruticultura e agricultura no entorno da Barragem!
 
Sim, existe Produção, mas nem de longe atinge o Potencial em função da Capacidade Hídrica instalada. O Projeto da Barragem do Rio Gavião tinha um propósito de ajudar o Povo Carente da Caatinga e melhoria das condições sanitárias com Distribuição de Água às famílias e cidades circunvizinhas.
 
No entanto, o que surgiu, foram mansões...

Esse Vídeo prova o potencial de produção de Frutas, pois além da Produção de Mangas, Pinha, Coco, Maracujá via irrigação no entorno da barragem, que já existe uma boa e razoável produção instalada, FALTAM ESTRADAS E PONTES para fluir a produção, mas também, nossa região tem Potencial para produzir UMBU GIGANTE na região de CAATINGA! Sim, a caatinga, mesmo com longo período anual de estiagem, ela tem na Fruticultura de Sequeiro, sua capacidade real de gerar emprego e renda.


Nossa região é Bioma de Caatinga, específico ao Brasil, e já produz naturalmente o umbu nativo, mas comercialmente é viável produzir, via de clonagem, o Umbu mais graúdo e carnoso, que é o Umbu Gigante, conforme vê-se nessa foto acima e no vídeo.

Esses Produtores do Vídeo, Luiz e Wagner, iniciaram suas lavouras há seis anos atrás, na Gestão do Prefeito Luiz Carlos Souza Patez, com profundo empenho do então Secretário de Agricultura, Sr. Adenilson Costa dos Santos, o popular Nilsinho do Lago Azul! Eles acreditaram e avançaram, aprenderam a clonar e a cuidar!

O Resultado é óbvio nessa foto, no Projeto do Agricultor Familiar, Sr. Luiz Gonzaga, Comunidade da Santa Maria, que recebeu ontem técnicos para a avaliação dos resultados, e que ficaram muito satisfeitos com o que viram!

Os Próximos passos é estender o Projeto aos demais Agricultores Familiares da região para ampliar a produtividade. Enquanto isso estão surgindo cooperativas!
 

A Cooperativa DOS AGRICULTORES FAMILIARES DO TERRITÓRIO SUDOESTE BAIANO – COOPATESBA, de Anagé, uniram esforços, instituíram a COOPERATIVA e até ganharam terreno para a SEDE! Desde há muito tempo, tento constituir uma cooperativa em Caraíbas, mas uma só pessoa cooperada, está atrapalhando para concluir a formalização! Assim, é complicado, como tem gente que deveria ajudar, mas...

Tecnicamente, a barragem viabiliza muita coisa, mas muita coisa só se consolida em atitudes coletivas. Basta vocês verem ANAGÉ, no dia 17 de Fevereiro de 2022, conseguiram da Prefeitura Municipal de Anagé junto à Câmara Municipal de Vereadores de Anagé a DOAÇÃO DE UM TERRENO PARA A SEDE!
 

Em primeira conversa no dia 18 de Janeiro de 2022, o Companheiro Diassis, foto acima comigo, no SINTRAF de Caraíbas, ele me antecipou, quando falei que Rui Costa irá construir a Ponte sobre o Rio Gavião nesse ano de 2022, disse que essa ponte foi prometida nos idos de 1988, ou seja, "É UMA PROMESSA CARLISTA NÃO CUMPRIDA DE 34 ANOS ATRÁS!" Aí, conforme prometi, fui buscar essas informações com ele, além de pesquisar na internet. Pois existe situações sociopolítica desta importante obra pública!

 

Impacto antrópico

Antrópico = relativo ou pertencente ao homem ou ao seu período de existência na Terra.

A barragem afetou diretamente muitas famílias, cujas propriedades seriam diretamente atingidas pelo lago a ser formado; com isto deu-se a mobilização com o envolvimento de várias entidades que, intermediando o conflito, sob o lema "terra por terra", reivindicaram a realocação dos moradores.

Entre esses envolvidos nessa mobilização, destaca-se os Companheiros: Diassis, Virgílio Abade, Duzinho Abade, Antenor Carrilho, Saudoso Zé Carrilho e muitos outros.

Muitos conseguiram, graças à mobilização, a realocação almejada com a construção de casas em áreas não inundadas e indenização pelas benfeitorias; apesar disto, dezenas de famílias foram obrigadas a migrarem, por serem meras possuidoras das áreas que tradicionalmente ocupavam, enquanto outras permaneceram como fonte de mão-de-obra para os empreendimentos gerados; acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); de cerca de 800 famílias atingidas estima-se que por volta de 150 não receberam qualquer tipo de indenização ou compensação.

 

Entre as Mansões citadas está a do Prefeito Jones Coelho Dias, construída na região dos Corujas, irregularmente dentro da área Administrativa da Cota Máxima da Barragem que é de 200 metros do nível máximo!

A enorme valorização da área no entorno, com terrenos férteis e clima favorável à plantação de frutas, gerou também a construção de MANSÕES PARA LAZER, algumas valendo milhões de reais, intensificando desta forma o abismo social entre seus habitantes originais; também o turismo, ainda incipiente, tem sido outra grande transformação na economia local.


 
Duzentos metros, seria a área denominada Administrativa da Barragem do Rio Gavião, mas não foi respeitada!
 

 

As Beiradas da Barragem, tem propiciado Turismo e Lazer, que é bem vinda pelo viés coletivo, bem diferente do viés das mansões de uma elite exploradora que serviu-se do PODEROSO EQUIPAMENTO HÍDRICO, para seu lazeres pessoais esporádicos!


"A base econômica da região se diversificou com a ampliação do comércio, da pecuária extensiva, da piscicultura e, sobretudo, da fruticultura irrigada (destinada à exportação) principalmente no entorno e a jusante da Barragem de Anagé".

Enfim, a Barragem do Rio Gavião foi construída com a finalidade de atender as necessidades caóticas dos catingueiros! E, passados 34 anos

A Barragem do Rio Gavião foi construída em meio a conflitos de Poderes, entre 1986 e 1988, reinava pela Bahia o Carlismo de ACM, Antônio Carlos Magalhães, que tinha força em Brasília junto ao Governo Sarney e junto aos Militares, sendo que quem Governava a Bahia era a oposição a ele na pessoa de Waldir Pires! ACM, nessa época da Construção da Barragem era Ministro de Estado, e tinha poderes Federais dentro do DENOCS, e em contrapartida quem Governava a Bahia era o Saudoso Waldir Pires.

Necessário, então, abordar aqui o que há na Internet sobre ACM:

Apelidado de Toninho Malvadeza, o Dr. Antônio Carlos Peixoto de Magalhães, passou uma humilhação no Congresso Nacional que quase ninguém comenta, mas que coloca a perder esse lado de Coronel Valente e temido pelos seus opositores!

Então, essa primeira foto é da época da Construção da Barragem e essa última é pouco antes de ACM falecer!
 

Antônio Carlos Peixoto de Magalhães ACM • Protagonista do CARLISMO (Nasceu em Salvador, 4 de setembro de 1927 — Faleceu em São Paulo, 20 de julho de 2007) foi um médico, empresário e político brasileiro, filiado ao PFL, atual Democratas (DEM), imortal da Cadeira 37 da Academia de Letras da Bahia.[3] Foi governador da Bahia, estado que governou por 3 vezes (2 vezes foi nomeado pelo regime militar brasileiro), além de ter sido eleito senador em 1994 e em 2002. Foi presidente do Senado em 1997 até 2001. Egresso da União Democrática Nacional (UDN), Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e Partido Democrático Social (PDS), teve o Partido da Frente Liberal/Democratas (PFL/DEM) como sua última agremiação partidária. Era conhecido pelo acrônimo ACM.

Biografia do Dr. ACM

Filho de Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestina de Magalhães, sendo neto de portugueses,[4] iniciou sua vida política já nos tempos de estudante, tendo sido presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual da Bahia, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Formou-se então em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 1952 e logo foi alçado ao posto de professor-assistente no ano seguinte. Em 1954 foi eleito deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), legenda pela qual foi eleito deputado federal em 1958 e 1962. A 28 de Fevereiro de 1961 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[1] Arguto, foi um dos grandes amigos do presidente Juscelino Kubitschek apesar de pertencerem a partidos opostos. Simpático aos movimentos que redundaram na deposição do presidente João Goulart através do Golpe Militar de 1964 e na consequente instauração do Regime Militar, ingressou na ARENA e foi reeleito deputado federal em 1966, entretanto quase não exerceu o mandato em virtude de ter sido nomeado prefeito de Salvador em 10 de fevereiro de 1967 pelo governador Luís Viana Filho renunciando ao cargo em 6 de abril de 1970. Meses depois foi indicado como governador da Bahia pelo presidente Emílio Garrastazu Médici sendo referendado pela Assembleia Legislativa para um mandato de quatro anos. Ávido por fazer o sucessor (sua preferência recaia sobre Clériston Andrade) teve que se conformar com a indicação de Roberto Santos para sucedê-lo no Palácio de Ondina. A 26 de Fevereiro de 1971 foi feito Grande-Oficial da Ordem de Benemerência e a 20 de Julho de 1972 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[1] Após passar oito meses fora do poder, foi nomeado presidente da Eletrobrás pelo presidente Ernesto Geisel em novembro de 1975, cargo ao qual renunciou em 1978 a fim de ser indicado, com sucesso, para o seu segundo mandato como governador da Bahia, mandato cumprido integralmente.

E, ACM, LITERALMENTE MIJOU NAS CALÇAS - NEM TÃO VALENTE ERA!

Protagonizaria um dos episódios mais tensos da história política brasileira: numa ocasião, Cavalcanti, ainda no mandato de deputado federal, discursava na Câmara dos Deputados. No discurso, acusava o então presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de verbas. Antônio Carlos Magalhães, então deputado e baiano como Mariani, defendera o conterrâneo respondendo que "vossa excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que vossa excelência é mesmo, é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão."

Tenório Cavalcante, então, sacou o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Alguns dos membros da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato enquanto outros fugiram do plenário. Antônio Carlos Magalhães, tremendo de medo, teve uma incontinência urinária. Mesmo assim, gritava: "Atira." Tenório, por fim, resolveu não atirar. Rindo da situação em que ACM se encontrava, recolheu o revólver, dizendo que "só matava homem". ACM-Mijão, kkkk, bancava de Coronel na Bahia! Essa história ninguém comenta na Bahia, talvez poucos saibam!

O deputado Tenório Cavalcanti teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo militar em 1964 com a interveniência direta de ACM.

 

Após a reformulação partidária filiou-se ao PDS em fevereiro de 1980 mantendo incólume sua condição de líder político apesar do duro golpe sofrido às vésperas das eleições de 1982 quando um acidente aéreo vitimou Clériston Andrade, candidato situacionista ao governo da Bahia. Refeito da tragédia, ACM indicou João Durval Carneiro como candidato a governador, opção afinal vitoriosa. Entusiasta da candidatura de Mário Andreazza à sucessão do presidente João Figueiredo, opôs-se firmemente ao nome de Paulo Maluf como candidato após sua vitória sobre Andreazza na convenção nacional do PDS realizada em 11 de agosto de 1984 pela contagem de 493 votos a 350. Episódio singular de sua postura antimalufista aconteceu três semanas após a convenção pedessista quando, na inauguração do novo terminal de passageiros do aeroporto de Salvador, o Ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Matos, criticou a postura dos dissidentes do PDS em favor da candidatura de Tancredo Neves no que ACM respondeu: "Trair a Revolução de 1964 é apoiar Maluf para presidente".

 

Decisivo para a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, Antônio Carlos Magalhães foi indicado Ministro das Comunicações por Tancredo Neves sendo confirmado no cargo por José Sarney (aliás, foi o único ministro civil que permaneceu no cargo durante os cinco anos de governo do maranhense). Curiosamente ACM foi guindado à condição de ministro de estado ainda filiado ao PDS visto que só ingressaria no PFL em 6 de janeiro de 1986.

 

Seu grupo político sofreu uma derrota em 1986 quando Waldir Pires venceu Josaphat Marinho na disputa pelo governo do Estado, ano em que enfrentou um drama familiar sem precedentes: a morte de sua filha, Ana Lúcia Maron de Magalhães, No dia da eleição, agrediu um repórter da TV Itapoan, então afiliada do SBT. De volta à seara política o poderio de ACM na política estadual foi revigorado a partir da renúncia de Pires ao governo em 14 de maio de 1989 com o fito de concorrer ao cargo de vice-presidente da República (PMDB) na chapa de Ulysses Guimarães, intento que não sobreviveu ao primeiro turno das eleições. Ainda em 1989 ACM sofreu um infarto e teve que passar por uma cirurgia, o que não o impediu de ser eleito governador do estado em 1990 ainda em primeiro turno.

 

 

 

 

 

 

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